>

Começou a época da revoada de cupins

Tecnicamente ainda estamos no inverno. Mas com a proximidade da primavera (que neste ano se inicia em 22 de setembro), as temperaturas começam a subir e as chuvas se tornam mais frequentes. Esse leve aquecimento e aumento da umidade do ar já são suficientes para dar início à revoada dos cupins – também chamados de “aleluias” ou “siriris” em sua fase alada.

Sim, o verão é o período mais crítico, porém, você pode se precaver desde já e evitar muitos prejuízos e dores de cabeça! Então vamos conhecer um pouco mais sobre este comportamento dos cupins e como combatê-los.

O que é a revoada dos cupins?

A revoada é quando os cupins reprodutores deixam suas colônias para o ritual de acasalamento. Machos e fêmeas criam asas e voam em busca de um novo parceiro para dar início a uma nova colônia.

Esses cupins sexuados alados são atraídos pelas luzes. Geralmente ao entardecer, as pessoas começam a acender as luzes de suas casas e também os postes de iluminação das ruas são ativados pelas fotocélulas. Por isso, este é o momento em que precisamos ficar mais atentos! É quando os cupins estarão em grande número voando ao redor de lâmpadas e luzes. 

Quando estão no solo, normalmente já perderam suas asas, encontraram um parceiro ou uma parceira e estão em busca de um abrigo para dar início à sua nova colônia. Se você já se atentou à enorme quantidade de cupins que podemos observar nessas situações, então imagine o potencial destrutivo que fica voando ao redor de apenas uma lâmpada. O cupim rei pode fecundar a rainha por diversas vezes ao longo da vida. E ela, por sua vez, pode viver até 50 anos, podendo botar até 50 milhões de ovos em um único ano. É assustador, não é?

Importante destacar que a revoada acontece tanto para o cupim de madeira seca (Criptotermis brevis) quanto para o cupim subterrâneo (Coptotermes gestroi) – este último tem um poder de destruição ainda maior.

Cupim é um perigo silencioso

Uma única colônia abriga milhares de cupins e pode fazer estragos de enormes proporções. Eles podem acabar com móveis, estruturas de alvenaria, pisos, estruturas de telhado e até com plantações, tudo em pouquíssimo tempo e sem fazer barulho. Ou seja, você só notará a presença deles quando um estrago considerável já estiver em andamento.

Uma forma de rastrea-los é procurar por pequenos furinhos nos móveis e por um “pozinho” que deixam perto desses buracos. São os excrementos que liberam enquanto vão devorando o seu querido móvel de madeira. Se você bater na madeira e ela estiver oca, também pode ser um sinal de que ela já possui inquilinos indesejáveis ali dentro!

Início da revoada é ideal para o combate aos cupins

O cupim é uma das pragas urbanas que mais pode causar prejuízos, devido ao seu alto poder de destruição. Portanto, agir preventivamente é fundamental e o melhor momento para isso é quando eles estão dando início ao seu período reprodutivo, o que também facilita a localização do cupinzeiro.

Algumas medidas básicas são fundamentais nesse combate aos cupins:

  • Colocar telas milimétricas nas portas e janelas;
  • Sempre escolher madeiras tratadas e mais resistentes aos cupins – madeiras envernizadas ganham proteção extra;
  • Não acumular ou amontoar móveis velhos de madeira, restos de madeira, jornais, revistas, livros e papeis;
  • Realizar a desinsetização periódica.

Porém, é esta última a medida com maior poder de combate e controle aos cupins: a desinsetização. Ao contratar uma dedetizadora profissional e de qualidade, você manterá afastados não apenas cupins, mas diversas outras pragas urbanas, como baratas, mosquitos, escorpiões e formigas. Ou seja, é um serviço que lhe trará inúmeros benefícios e manterá o seu imóvel, família e ou funcionários seguros.

Então não perca tempo e dê início ao combate aos cupins agora mesmo. Procure por uma desinsetizadora e descupinizadora de confiança, que trabalhe com produtos aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e com técnicas seguras, tanto para o ser humano quanto para seus animais de estimação.

Apenas profissionais habilitados saberão quais produtos utilizar, em qual quantidade e as técnicas adequadas para aplicação. Também já possuem treinamento para identificar focos de infestação e para localizar a colônia.

Fontes/Referências:

Cupim – APRAG

Cupim – Infoescola

Sociedade dos cupins – Mundo Educação