Depois de um dos invernos mais rigorosos dos últimos anos, está chegando a estação que mais beleza traz às ruas, jardins, campos e parques: a primavera. Época do ano que seria perfeita se não fossem as companhias indesejáveis dos insetos e animais que ressurgem com o aumento das temperaturas.
Formigas, cupins, baratas, mosquitos e besouros, são algumas das pragas que ficam mais ativas nesse período e causam bastante irritação às pessoas. Ao mesmo tempo, ratos, escorpiões e morcegos que parecem ressurgir das cinzas para igualmente gerar transtorno e muita preocupação por onde passam.
Muito mais do que um incômodo
Mesmo tendo origens diferentes, essas pragas urbanas possuem uma característica em comum: todas diminuem suas atividades durante o inverno, ficam escondidas em seus ninhos, economizando energia para se reproduzir de forma mais acelerada na primavera. Por isso, o aumento da presença destes animais já é esperado na primavera e no verão.
Mais do que o incômodo, são os riscos que os insetos e animais oferecem à saúde das pessoas devido às inúmeras doenças transmitidas. Dentre as principais enfermidades, destacam-se a dengue (caracterizada por sintomas como febre alta, dor de cabeça, mal-estar) leptospirose (dor muscular, náusea, vômito, febre), peste bubônica (dores generalizadas, confusão mental, falta de apetite), dermatite (irritação, coceira, descamação), gastroenterite (dor abdominal, cólica, diarreia), febre tifoide (febre alta, manchas, dor de cabeça, retardamento do ritmo cardíaco), entre outras.
Vale lembrar que estas são apenas algumas das dezenas de doenças e principais sintomas que as pragas urbanas podem transmitir para o homem e animais domésticos. Algumas com muitos danos à saúde, inclusive risco de morte, se não tratadas a tempo e/ou da forma correta.
Primavera pede cuidado redobrado
Para se proteger e evitar que essas pragas invadam a sua casa, o seu escritório ou o seu estabelecimento, contrate uma empresa profissional de desinsetização. Os profissionais são preparados para aplicar as técnicas adequadas para cada tipo de inseto e pequenos animais. Isso porque, além da técnica, é preciso ter conhecimento e experiência para aplicar os produtos químicos nos lugares estratégicos, isto é, nas áreas onde as pragas formam ninhos ou circulam com frequência sem que ninguém perceba.
O ideal é que a desinsetização seja realizada no mínimo duas vezes ao ano e sempre de forma preventiva, ou seja, antes que aconteça uma infestação. A desinsetização preventiva é mais eficiente e segura para os ambientes, principalmente nas áreas onde as pragas tendem a aparecer com mais frequência, como casas ou edificações próximas a parques e rios.
Toda regra tem sua exceção
É importante saber que nem todas as pragas urbanas são nocivas ao homem. Ao contrário, algumas são essenciais para o nosso desenvolvimento. Exemplo disso são as abelhas no processo natural de polinização. Quando elas pulam de flor em flor, em busca de pólen e néctar, os grãos de pólen são transferidos de uma flor para outra. Ao ser depositado, o grão de pólen se funde ao óvulo dando origem às sementes e frutos que comemos.
Segundo os especialistas, das mais de 308 mil espécies de plantas conhecidas, 87% dependem do intermédio de outro ser vivo para a reprodução. É importante ressaltar que a frutificação dessas espécies afeta também outros animais, como aves e mamíferos, que se alimentam e dispersam sementes. Assim, existe uma grande rede em que as abelhas são elementos centrais. Por isso, ao se deparar com uma abelha, ou colmeia, não tente matá-la, além do risco de levar uma ferroada, você prejudicará o meio ambiente.
Caso as abelhas tenham formado uma colmeia perto de você, uma vez mais procure a ajuda de uma prestadoradeserviços de desinsetização para a remoção. O processo deve ser realizado por profissionais a fim de garantir que a retirada e transferência para um local seguro sejam feitas respeitando às normas legais. Dadas as funções importantes das abelhas, o seu extermínio é considerado crime ambiental, portanto, os ninhos podem ser transferidos, mas sem receber nenhum tipo de tratamento químico que as levem à morte.
Fontes/Referências:
Como a extinção das abelhas coloca em risco o futuro da humanidade? – Uol