>

5 mitos e 5 verdades sobre os bichinhos da luz

O calor está voltando aos poucos e com ele uma velha chateação: a invasão de siriris, sararás, aleluias ou bichinhos da luz – dependendo da região onde você mora, deve chamá-los por um nome diferente. É um inseto que causa bastante desconforto pelo barulho e pela sujeira que deixam no chão após rondarem insistentemente as luzes, especialmente ao entardecer.

Apesar dos diferentes nomes, os siriris são, na verdade, uma casta dos cupins na forma alada, ou seja, possuem asas. Muito mais do que incomodar, eles podem causar sérios problemas! Por isso, é importante saber mais sobre essa praga urbana e entender seu comportamento para se prevenir antes que se instalem na sua residência.

Então vamos conferir cinco mitos e cinco verdades sobre o cupim alado!

Mito 1: os bichinhos da luz podem transmitir doenças ao ser humano

Não é verdade. Essa espécie de inseto não pica e não morde. O problema é que depois que ele se tornar cupim, poderá fazer ninho em algum móvel ou na estrutura da edificação.

Mito 2: os siriris atacam apenas as regiões rurais

Eles podem infestar ambientes urbanos ou rurais, o que os guia não é o ambiente, mas sim a luz.

Mito 3: essa espécie não causa nenhum mal ao homem

De fato, não é um inseto que causa danos a nossa saúde. Em contrapartida, os prejuízos financeiros podem ser imensuráveis e irrecuperáveis, já que são insetos que podem destruir móveis, telhados, instalações, estruturas, paredes e até o interior de eletrodomésticos.

Mito 4: quando essas pragas perdem as asas, significa que morreram

É o oposto disso. A presença constante das asas desse inseto significa que as aleluias podem estar formando uma colônia de cupins em um determinado ponto do imóvel. Eles não morrem, apenas perdem as asas e a partir daí procuram um abrigo para procriar. Se perceber esse tipo de indício, fique atento.

Mito 5: a única maneira de se prevenir contra os cupins é colocando telas nas portas e janelas

As telas ajudam, mas a desinsetização é o único procedimento realmente eficaz para eliminar esses cupins. Os produtos aplicados não são tóxicos às pessoas – desde que sejam utilizados os autorizados pela Vigilância Sanitária e Conselho Regional de Química – e são muito eficientes no combate a esses insetos que tanto nos incomodam durante o verão.

Verdade 1: a fase reprodutiva desta espécie de cupins acontece no verão

A revoada de cupins tem início na primavera seguida do verão. Nessa fase, os cupins desenvolvem suas asas para realizar o acasalamento (fase alada). E os dias mais quentes e úmidos são perfeitos para que saiam do esconderijo em busca de luz e do “casamento”. É durante o voo que os casais se formam. Quando pousam no solo, os cupins perdem suas asas e imediatamente saem à procura de um abrigo para acasalar e formar novos ninhos. Após a fecundação da fêmea, um novo cupinzeiro está formado.

Verdade 2: essa espécie é atraída pela luz

Esses insetos são atraídos pela onda de luz emitida pelas lâmpadas. Embora não seja uma luz perceptível pelos olhos humanos (radiação ultravioleta), serve de ponto de referência para os insetos. É por isso que quando se apaga a luz, eles desaparecem

Verdade 3: uma única ninhada pode ter mais de 50 mil ovos

Isso mesmo, segundo os especialistas, as fêmeas podem colocar de 30 a 80 mil ovos em um único dia! Assustador, não é mesmo?

Verdade 4: essa espécie também se alimenta de celulose

Sim e por isso essa praga aparentemente inofensiva é tão perigosa. Alimentam-se de forma silenciosa, destruindo tudo o que veem pela frente. Em casos de infestação, além da descupinização, recomenda-se manter móveis afastados das paredes, não acumular papel, limpar sempre os armários e manter os ambientes arejados.

Verdade 5: a descupinização é mais eficiente se realizada de forma preventiva

A descupinização é um procedimento bastante eficiente no combate às pragas urbanas a qualquer tempo. Mas, quando realizada de forma preventiva, ou seja, antes de uma infestação, causa muito menos transtorno às pessoas. E quando se fala em cupins, causa menos prejuízos aos nossos bolsos. Por isso, é recomendado que o serviço seja realizado ao menos duas vezes ao ano e sempre por uma equipe profissional.

Fontes / Referências:

Cupim – APRAG

Bichinhos de luz atormentam brasileiros – O Tempo