Os carrapatos, ao contrário do que muita gente pensa, não são insetos. São aracnídeos, do mesmo grupo das aranhas, escorpiões e ácaros, por exemplo. Não possuem asas ou antenas e são parasitas, que se alimentam do sangue de seres humanos e animais, podendo, assim, transmitir diversas doenças.
Trata-se de um problema bastante comum para quem tem animais de estimação, pois os carrapatos comumente parasitam cachorros e gatos (estes últimos com menor frequência). Podem, inclusive, causar uma infestação no ambiente em que o animal vive.
A espécie Rhipicephalus sanguineus, também conhecida como carrapato marrom ou urbano, é uma das principais a infestar os nossos pets. Entre as doenças que os carrapatos podem transmitir a cães e gatos estão a erliquiose, babesiose e dermatites. De forma geral, os sintomas incluem perda de peso, apatia, fraqueza, urina escura, febre, coceira, vermelhidão dentre outros, a depender da enfermidade.
O ciclo de vida dos carrapatos leva, em média, de dois a três meses e possui quatro estágios: ovo, larva, ninfa e adulto. Com exceção da fase dos ovos, todas as demais se alimentam do sangue de seus hospedeiros.
Como combater os carrapatos
O método mais eficiente na luta contra os carrapatos é o controle nos animais de estimação somado ao controle do ambiente. Para tanto, é fundamental realizar consultas periódicas ao médico veterinário, que além de inspecionar o animal, irá determinar qual o melhor produto para utilizar no seu amigo. Há diversas opções disponíveis no mercado, inclusive aliadas ao controle de pulgas, porém, o mais seguro é contar com o conhecimento e indicação específica do veterinário da sua confiança.
Além disso, é importante contar também com uma empresa de dedetização de qualidade e renome, que fará o serviço no seu imóvel e quintal, para manter o seu cão e a sua família protegidos. Desta forma, você age preventivamente – e a prevenção é sempre a maneira mais segura e eficaz de manter todos livres das pragas urbanas.
Os carrapatos não são de fácil eliminação e as fêmeas têm preferência por colocar seus ovos em locais isolados, o que dificulta o trabalho. Durante as épocas mais quentes também é maior e mais rápida a reprodução da espécie. Com o olhar de um profissional treinado e capacitado para isso, o trabalho se torna muito mais eficaz. Além disso, aproveitar para realizar o procedimento nas épocas mais frias do ano, também é uma maneira preventiva para quando chegar a primavera e o verão.
O profissional contratado fará uma análise do local, levando em consideração diversos fatores e características, como quantidade de animais, frequência e regularidade das idas ao veterinário, proximidade a parques, florestas, terrenos baldios e outras regiões similares. Rodapés, frestas e forros também deverão ser avaliados e inspecionados. Também é importante mencionar que, após a desinsetização, seja realizada uma limpeza (após o tempo recomendado pelo técnico) e higienização de produtos de uso pessoal (e dos pets também), como mantas, roupas de cama, almofadas, caminhas e colchões.
Fontes / Referências:
Doenças parasitárias em filhotes caninos e felinos – Portal Vet Royal Canin
Saiba mais sobre as doenças que pulgas e carrapatos podem transmitir para cães e gatos – Zoetis
