Quando se fala em pragas urbanas, logo pensamos em baratas, mosquitos e ratos, ou seja, aquelas pragas cujo aspecto causa extrema repulsa na maioria das pessoas. No entanto, existem outras que podem passar despercebidas, mas que igualmente causam sérios danos à saúde do homem. Exemplo disso é o carrapato, parasita de apenas 2 cm (em média) capaz de transmitir doenças perigosas tanto para os animais de estimação quanto para os humanos.
O que são os carrapatos?
Os carrapatos pertencem ao grupo dos aracnídeos, alimentam-se de sangue e podem ser encontrados em áreas urbanas e rurais. Eles passam a maior parte do tempo no ninho, mas se escondem no corpo de animais como cães, gatos e roedores e, também dos humanos, quando querem se alimentar e reproduzir. As fêmeas são capazes de reproduzir de 200 a 300 ovos por dia e, embora sejam insetos bastante pequenos são muito resistentes, inclusive a produtos de limpeza, podendo ficar escondidos e sem se alimentar por semanas.
São pragas bastante perigosas em relação à contaminação, porque podem carregar diferentes bactérias e transmitir enfermidades como a doença de lyme, babesiose (popularmente conhecida como doença do carrapato), anaplasmose, tularemia e febre maculosa. Estas doenças são graves e necessitam de tratamento específico para evitar a disseminação do agente infeccioso no corpo que pode levar à morte.
Além das doenças transmitidas pelos carrapatos, as picadas podem provocar processos alérgicos devido a substâncias presentes em sua saliva e, também causar anemia em seus hospedeiros devido ao grande consumo de sangue feito de maneira intensa e por longos períodos.
Como evitar a doença do carrapato e outras doenças deste vetor
Os animais de estimação são preferencialmente o alvo dos carrapatos – mas não se esqueça que eles também podem picar as pessoas. Os pets podem ser atacados em lugares como praças, parques, pet shops ou até mesmo em casa. Carrapatos escalam muros, por isso podem até vir de casas vizinhas. Ou seja, é preciso estar prevenido para evitar a doença do carrapato (babesiose), bem como outras enfermidades ocasionadas por este pequeno vetor.
Para manter os seus animais de estimação seguros, existem diversos produtos disponíveis no mercado. É importante buscar orientação do médico veterinário para que o profissional defina o tratamento mais adequado para seu o seu bichinho.
Mas isso não é tudo! Não adianta cuidar do pet e não cuidar da área em que ele vive.
É essencial fazer o controle da infestação no ambiente por uma empresa profissional de desinsetização. Isso porque os carrapatos passam boa parte do tempo no solo, onde também são depositados os ovos das fêmeas, ou seja, áreas como quintais, jardins, parques, praças, telhados, casas e qualquer local onde essas pragas podem se alojar precisam ser devidamente desinsetizados para evitar o surgimento de uma infestação.
O controle de pragas não é uma tarefa fácil e se não for bem executado pode gerar problemas de intoxicação nas pessoas e, principalmente, nos animais de estimação que podem ter contato com os produtos químicos. Por isso, é importante contar com ajuda profissional para eliminar esses parasitas e evitar o surgimento desta e qualquer outra praga urbana.
Vale explicar que a desinsetização profissional não apenas garante a segurança das pessoas e animais, como também a eficiência do procedimento no combate às pragas. Os profissionais são capacitados e experientes, portanto, contam com as habilidades necessárias para avaliar a área a ser desinsetizada e assim estabelecer a técnica e os produtos que devem ser utilizados. O profissional também avaliará se o procedimento deve ser realizado em etapas e, se for o caso, estabelecerá o intervalo entre as aplicações.
Medidas para evitar o aparecimento de carrapatos:
- Higienizar com frequência o abrigo do seu pet;
- Vistoriar o corpo dos animais domésticos, principalmente quando estiverem inquietos e com muita coceira;
- Vedar frestas e buracos em pisos e paredes (eles se escondem nestas frestas com muita facilidade);
- Manter jardins e quintais bem cuidados.
E não se esqueça de sempre consultar um médico e um veterinário!