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Sanitização nas escolas: cuidados para o retorno às aulas

No dia 11 de março de 2020 a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia de Covid-19. Rapidamente, as empresas adotaram o home office para proteger suas equipes, estabelecimentos comerciais não essenciais tiveram suas portas fechadas, assim como as instituições de ensino que tiveram que mudar a metodologia de ensino. Nesse novo cenário, estudantes de todas as séries tiveram que se adaptar às aulas remotas.

O resultado? Milhares de alunos com dificuldade de aprendizado. Em virtude disso, o retorno, ou não, às aulas presenciais tem gerado muitas discussões envolvendo governo, professores, pais e alunos que avaliam os riscos devido à pandemia. Mas independentemente de quando será a volta das aulas presenciais, a única certeza em torno do assunto é que o reforço das medidas de higienização é indispensável.

Durante a pandemia diversas leis e normas federais entraram em vigor e a recomendação da sanitização é uma delas. O procedimento é fortemente indicado pelas autoridades de saúde e instituições do setor em locais públicos e privados com acesso ao público, como escolas.

E não é por acaso!

O que a sanitização faz?

Por meio da sanitização é possível remover microrganismos, sujeiras e impurezas, diminuindo assim o risco de propagação do Coronavírus e outras doenças. O procedimento se faz necessário em todas as instituições de ensino, públicas ou particulares, e de todos os níveis.

Calcula-se que a quantidade de bactérias em salas de aula ocupadas pode ser até 50 vezes maior do que em salas vazias. Em relação ao Coronavírus, estudos apontam que o vírus pode permanecer por horas e até dias em certas superfícies. Ou seja, o cenário é muito preocupante, principalmente para as crianças que não têm as defesas do organismo completamente desenvolvidas e por isso estão mais suscetíveis a serem contaminadas por microrganismos e doenças transmissíveis.

Logo, a sanitização deve ser adotada nas escolas não apenas como uma ação preventiva contra a Covid-19, mas também contra crises alérgicas e redução do risco de contaminação cruzada entre os alunos.

Como fazer?

A sanitização deve ser realizada quando o ambiente está vazio para segurança de todos. Antes da aplicação dos produtos, é preciso fazer uma limpeza geral que consiste na retirada de sujidades maiores de todas as superfícies (chão, móveis, maçanetas, corrimão, interruptores de luz, entre outros).

A recomendação é que o procedimento seja feito com produtos que possuem quaternário de amônio devido a sua eficácia no combate à Covid-19. Assim que aplicado, o produto deve agir por pelo menos 10 minutos com o ambiente vazio.

A sanitização possui efeito residual reduzido, por isso, precisa ser realizada periodicamente e em curto espaço de tempo.

Quem deve fazer a sanitização?

O protocolo de sanitização parece fácil e com a grande oferta de produtos no mercado, muitas pessoas acabam fazendo por conta própria. Esta iniciativa, além de não cumprir o efeito esperado, oferece riscos decorrentes da utilização desses produtos, como lesões na pele, no olho e irritação das vias respiratórias. Por isso, é recomendável contratar os serviços de uma empresa especializada em sanitização de ambientes para realizar o procedimento corretamente.

Os benefícios da contratação de uma empresa para a realização desse serviço são muitos, dentre eles vale citar a qualificação da equipe técnica; a garantia de que serão utilizados produtos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a certeza sobre a eficiência da sanitização.

Como já explicamos, a sanitização é um procedimento que deve ser realizado com frequência – mínimo de uma vez por semana. Diante disso, as escolas devem escolher um prestador de serviços de confiança e por meio de contrato estabelecer um cronograma de execução do procedimento.

Isso garantirá que a escola tenha a opção de escolher o dia e horário e, por consequência, trará vantagens financeiras como melhores preços e formas de pagamento, além de um documento que comprova a realização do procedimento e o esforço da instituição em atender às medidas de prevenção.

Fique atento!

Infelizmente, o vírus da Covid-19 ainda circulará por um bom tempo. Por isso, além da sanitização, também é importante reforçar todas as medidas preventivas, dentre elas:

  • Uso de máscara;
  • Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel 70%;
  • Manter distância mínima de 1,5 metro das pessoas;
  • Evitar aperto de mãos, abraços e beijos;
  • Respeitar o isolamento social.

Fontes/ Referências:

Volta às aulas em tempos de Covid-19 – Diário Escola