Você se incomoda quando a luz elétrica na sua casa, no escritório e nos postes na rua fica repleta daqueles bichinhos voando ao redor, batendo na lâmpada e caindo no chão? Se sim, fique de olho nesse post, nós vamos lhe dar dicas de como acabar com esses “bichinhos de luz”!
Bichinho de luz: um velho conhecido de muitos nomes
A maioria das pessoas não sabe, mas esses insetos alados possuem vários nomes: bichinho de luz, siriri, aleluia, cupim alado… Mas esses conhecidos insetos são, na verdade, cupins em busca de casamento. Normalmente, a revoada acontece em lugares onde já existe uma colônia, o que significa que você deve ficar alerta porque a presença de cupins pode não ser apenas pela luz e as altas temperaturas.
Os cupins saem dos cupinzeiros e buscam desesperadamente a luz, perdem as asas com facilidade e formam pares. Esses jovens casais criam seus ninhos e com isso nascem milhares de cupins.
Em geral, a revoada de cupins tem início na primavera e pode prosseguir no verão. Os dias quentes e úmidos são perfeitos para eles que, com facilidade, invadem as casas, escritórios, estabelecimentos comerciais e destroem tudo que possa lhes servir de alimento.
Diferentes espécies
Existem vários tipos de cupim, mas o mais prejudicial é o cupim de solo, que gosta de umidade e invade as casas pelo chão. Essa espécie costuma penetrar, entre outros lugares, pelos conduítes de eletricidade. Para fazer o teste, é só checar se há terra em uma tomada, retirando o espelho de luz.
O cupim de madeira seca também causa muitos estragos e, o pior, é que podem fazer ninho em qualquer móvel ou objeto, como a moldura de um quadro, por exemplo. Nesse caso, é possível perceber a presença dos cupins por meio de excrementos, na forma de grãos escuros e formato uniforme espalhados pelo ambiente.
De maneira geral, os cupins gostam de tudo que é rico em celulose: madeira, estrutura de casas, restos de obras, móveis, quadros, livros, entre outros objetos. Papel e papelão são como um piquenique para essas pragas. E no concreto encontram um lugar aconchegante para fazer ninhos.
Para se prevenir dessas espécies, a dica é manter os móveis afastados das paredes, não acumular papel, checar sempre o fundo dos armários e áreas com maior umidade. Telas nas portas e janelas podem diminuir o volume de cupins voando abaixo das lâmpadas.
No entanto, é importante explicar que, após uma invasão e consequente infestação, não há alternativa senão recorrer ao tratamento de descupinização. Todo o resto é paliativo. Vernizes e revestimentos especiais, além de outros produtos comumente aplicados em móveis de madeira, resolvem o problema apenas na hora. É uma falsa economia que, no final, acaba gerando mais prejuízos e dores de cabeça para as pessoas.
O que fazer para acabar com bichinhos de luz
Em uma resposta: descupinização. A descupinização varia de lugar para lugar e depende da gravidade da infestação. Por isso é importante descobrir a origem do problema, que pode estar em um local interno ou externo. Para encontrá-lo, o ideal é contar com uma empresa de controle de pragas e vetores especializada na área.
Isso porque o controle de cupins não se resume à aplicação de inseticida. Há etapas importantes que devem ser respeitadas e cumpridas à rigor para garantir a eficiência do procedimento. Como já dissemos, a primeira delas é a investigação que consiste em uma inspeção detalhada do local para identificar as espécies invasoras e então definir a melhor estratégia de eliminação dos insetos. A partir disso acontece a segunda etapa, quando é definido o produto e a quantidade que será aplicada no local. Em casos de infestações generalizadas a técnica mais indicada é a pulverização por abranger todo o perímetro.
A terceira e última fase é o processo de descupinização. Embora os produtos não sejam nocivos à saúde humana, o ideal é que no momento do procedimento estejam no local apenas os profissionais da empresa. Também é importante esperar no mínimo três horas para retornar ao ambiente devido ao forte cheiro dos produtos químicos.
Vale reforçar que processos de desinsetização são simples e rápidos, mas para isso é importante trabalhar com uma empresa de confiança, que seja autorizada por instituições como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Conselho Regional de Química, para assegurar que a prestação de serviço será eficiente e segura.