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A primavera chegou: como eliminar os insetos sem prejudicar as abelhas?

Neste ano a primavera chega em nosso hemisfério no dia 22 de setembro. Mas como nem tudo são flores, junto com ela vem aquela turma de visitantes indesejáveis: as pragas urbanas. O aumento das temperaturas traz consigo baratas, pernilongos, formigas, moscas, cupins, escorpiões e todo tipo de inseto.

Porém, é também nesta época do ano que um outro símbolo da primavera é visto com mais frequência: a abelha. Sabemos que elas têm uma importante função que é a de polinização, então, fica a dúvida: como se livrar das pragas urbanas e não prejudicar as abelhas?

Os insetos da primavera

A primavera é uma das estações mais belas do ano, pois é quando podemos apreciar flores por todos os lados e sentir as temperaturas subindo, mas ainda mais amenas e agradáveis do que no verão. O lado incômodo é que, como dissemos, é justamente nesta época que as pragas urbanas começam a surgir com força total, após terem reduzido suas atividades no outono e inverno.

As pragas urbanas podem transmitir milhares de doenças de todos os tipos, sendo altamente nocivas ao homem. Moscas e formigas contaminam nossos alimentos. Pernilongos e mosquitos causam picadas alérgicas e transmitem dengue, zika, febre amarela, entre outras enfermidades. Baratas causam asco e levam microorganismos por onde passam. Ratos podem transmitir leptospirose.

Estes são apenas alguns exemplos, mas a lista é longa e preocupante.

Também causam prejuízos financeiros, como é o caso do cupim, que pode destruir estruturas inteiras em silêncio, de móveis a estruturas prediais. Falando nele, é importante ressaltar que é preciso ter cuidado com o “siriri” ou “aleluia” que fica voando ao redor das lâmpadas ao entardecer. Este é o cupim alado que, ao perder suas asas, procura um local para instalar sua nova colônia! A primavera é quando ele começa a ressurgir, saindo para procriar.

Abelhas são protegidas por lei

As abelhas, sejam elas nativas ou exóticas, são protegidas pela Lei nº 5197 de 03/01/67, prevendo multa e prisão para quem transporta-las ilegalmente ou extermina-las, pois nossa sobrevivência depende grandemente desta espécie. Fique atento, pois além de lei federal há leis de proteção estaduais também.

Cerca de 80% das verduras, frutas e legumes que consumimos são polinizados pelas abelhas. Sem elas, todo o nosso ecossistema sofreria um grande colapso, ameaçando a segurança alimentar e, consequentemente, a existência do ser humano. Devido à sua importância, elas até ganharam uma data especial da ONU (Organização das Nações Unidas), que celebra o Dia Mundial das Abelhas em 20 de maio.

Mas é claro que as abelhas podem ser prejudiciais ao homem. Sua picada é bastante dolorida, podendo ocasionar diarreia, vômitos, febre, prostração e até levar ao óbito – há pessoas que são altamente alérgicas à picada de abelhas. Então, o que fazer quando se deparar com uma colmeia em um espaço residencial, por exemplo?

Procure uma desinsetizadora profissional

Para manter as abelhas seguras e se livrar dos insetos indesejáveis, o melhor a se fazer é chamar uma desinsetizadora profissional. Após realizar uma análise e varredura do espaço e da situação, os profissionais saberão quais produtos e técnicas aplicar, além dos locais ideais para colocar os inseticidas, de forma a eliminar baratas, cupins, moscas, mosquitos, dentre tantas outras pragas urbanas.

Caso haja uma colmeia no local, eles também saberão como proceder com os demais insetos, sem afeta-la. Lembrando que abelhas não podem ser exterminadas: as colmeias precisam ser devidamente removidas e as abelhas levadas para um local adequado e seguro. Este é um procedimento bastante perigoso, que requer técnica, manejo e equipamentos de proteção individual específicos. Então, não tente fazer isso por conta própria, pois além de infringir a lei você poderá se ferir gravemente ou causar acidentes!

Sendo assim, procure uma prestadora de serviços de confiança para proteger a sua saúde e manter todos em segurança – inclusive as abelhas.

Fontes / Referências:

LEI No 5.197, DE 3 DE JANEIRO DE 1967 – ICMBIO

Insetos “fazem a festa” na primavera e no verão – JCNET